segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Programação segundo dia do "Caminhos da Pesquisa em Artes Cênicas"


09h às 11h – Oficina: Corpo-sonoro: o ritmo como instrumento para a criação cênica
 (Tábatta Iori – UFOP)

 11h30 às 13h – Sessão de comunicações
 15h às 16h30 – Sessão de comunicações 

17 h Mesa 01: Políticas do corpo nas artes da cena
Mediação: Éden Peretta (UFOP)
 Profa. Dra. Carmen Lúcia Soares (UNICAMP) No amplo espectro da proposição dessa mesa, tomamos como eixo de nossa exposição o longo e lento processo de educação do corpo. Em uma longa duração, um conjunto de técnicas, de políticas, de pedagogias bem precisas são postas em ação, estabelecem-se e enraízam-se na cultura ocidental tomando o corpo como o lugar de intervenção. Um corpo expressivo é, também, o ponto de partida e de chegada desse lento e múltiplo processo.


 Prof. Dr. José Tonezzi (UFPB) A partir da evolução histórica do corpo fora de padrão na arte do espetáculo, busca-se perceber o uso de disfunções e de singularidades extremadas como elementos de expressão cênica. A performatividade como meio de criação e efetiva manifestação de corpos que ganham autonomia pelas suas características ou condições. Trata-se de questões ligadas à natural performatividade que ultrapassa a dissimulação do corpo e do sujeito, com abordagem de conceitos ligados ao tema.


20h30 – Mostra de Processo: O tempo-ritmo nos exercícios plásticos do núcleo de pesquisa sobre A Arte do Ator entre o Oriente e o Ocidente: um trabalho sobre si (Adriana Maciel – UFOP) 
O trabalho a ser demonstrado refere-se à prática realizada na pesquisa de mestrado O temporitmo de Grotowski e Stanislavski - conceitos e práticas na arte do ator, que se insere no contexto do Núcleo de Pesquisa sobre a Arte do Ator entre o Oriente e o Ocidente, sediado na UFOP desde 2009 e coordenado pelo Prof. Dr. Ricardo Gomes. Nesta apresentação mostrarei como tem sido o diálogo com o conceito de tempo-ritmo utilizado por Stanislavski e Grotowski, no treinamento com os exercícios plásticos, principal atividade do Núcleo atualmente. Durante a apresentação levantarei questões e reflexões sobre a pesquisa em andamento. Palavras-chave: trabalho sobre si; treinamento; tempo-ritmo

terça-feira, 15 de setembro de 2015

OFICINAS


IORI, Tábatta (UFOP). Corpo-sonoro:o ritmo como instrumento para a criação cênica.

Iniciação Científica (em andamento). Orientação: Prof. Dr. R i c a r d o G o m e s . P I B I C . U F O P . tabatta.iori1@gmail.com

22 E 23/09 TERÇA E QUARTA FEIRA.

9 AS 11 horas.

 A oficina promoverá uma experiência de sensibilização corporal através da musicalidade, acreditando que a música é uma importante ferramenta para o desenvolvimento da presença cênica do ator. Baseando-se no método da Euritmia de Émile Jacques Dalcroze (1865-1950), que acredita que todo som tem um movimento análogo, serão realizados exercícios r í t m i c o s p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o d a concentração, da respiração, da escuta, da coordenação motora, da voz e do corpo, buscando afinar a percepção entre o corpo e a sonoridade. Em um segundo momento, serão vivenciados jogos para criação de personagem e de cenas através do ritmo. 


Carga horária: 4 horas. 


Palavras-chave: musicalidade; ritmo; presença cênica; criação cênica. 



CAIAFA, Frederico. (Frederico Alves Caiafa). Dançafeto: corporalidades em afecção com a cidade. Mestrado em Artes Cênicas (em andamento). Orientação: Profa. Dra. Aline M e n d e s d e O l i v e i r a . U F O P . fredericocaiafa@gmail.com


24 E 25/09- QUINTA E SEXTA

9 AS 11 HORAS

Corpos que esfacelam suas linhas limítrofes e o corpo urbano. Uma dança de afetação, uma troca de sensibilidades. Durante dois dias, serão realizadas derivas a fim de assimilação de sensações para serem utilizadas em um terceiro momento. Sempre iniciando as atividades de cada dia com uma preparação corporal para a proposta. Roupas, calçados e os corpos precisam ter disponibilidade para acelerarem-se e evanescerem-se. O som/música será o disparador das derivas. A dançafeto é uma proposta de intervenção, performance, arte urbana. O corpo sentirá o espaço e com ele dançará uma dança sem coreografia, com afetos registrados nas derivas iniciais e, ao finalizar, na terceira ação, iremos realizar a ação. Uma invasão de “corpoafetos” em estado de experienciação, compondo, destoando-se, encontrando com outros corpos em afeto.

Carga horária: 4 horas

Palavras-chave: corpoafeto; dançafeto; dança; performance; intervenção urbana.


CADERNO DE RESUMOS

Confira no link abaixo o caderno de resumos com a programação completa, com dias e horários das comunicações:



http://ppgac.ufop.br/images/arquivos/2015.2/Caderno_de_Resumos_Site.pdf

PROGRAMAÇÃO: oficinas, demonstração de trabalho e mesas. "Caminhos da Pesquisa em Artes Cênicas: II Seminário do PPGAC/UFOP"



21/09 – Segunda-feira
11h30 às 13h Credenciamento/ Inscrição nas oficinas
15h às 16h30 – Credenciamento/ Inscrição nas oficinas
16h30 – Abertura do Evento

17h – Apresentação dos Núcleos de Pesquisa do PPGAC
22/09 – Terça-feira
09h às 11h – Oficina: Corpo-sonoro: o ritmo como instrumento para a criação cênica (Tábatta Iori – UFOP)


11h30 às 13h – Sessão de comunicações
15h às 16h30 – Sessão de comunicações



17h – Mesa 01: Políticas do corpo nas artes da cena

José Tonezzi (UFPB)
A partir da evolução histórica do corpo fora de padrão na arte do espetáculo, busca-se perceber o uso de disfunções e de singularidades extremadas como elementos de expressão cênica. A performatividade como meio de criação e efetiva manifestação de corpos que ganham autonomia pelas suas características ou condições. Trata-se de questões ligadas à natural performatividade que ultrapassa a dissimulação do corpo e do sujeito, com abordagem de conceitos ligados ao tema. 

Carmen Lucia Soares (UNICAMP)
No amplo espectro da proposição dessa mesa, tomamos como eixo de nossa exposição o longo e lento processo de educação do corpo. Em uma longa duração, um conjunto de técnicas, de políticas, de pedagogias bem precisas são postas em ação, estabelecem-se e enraízam-se na cultura ocidental tomando o corpo como o lugar de intervenção. Um corpo expressivo é, também, o ponto de partida e de chegada desse lento e múltiplo processo. 

Mediação: Éden Peretta (UFOP)

20h30 – Mostra de Processo: 
O tempo-ritmo nos exercícios plásticos do núcleo de pesquisa sobre A Arte do Ator entre o Oriente e o Ocidente: um trabalho sobre si (Adriana Maciel – UFOP)

23/09 – Quarta-feira
09h às 11h – Oficina: Corpo-sonoro: o ritmo como instrumento para a criação cênica (Tábatta Iori – UFOP)

11h30 às 13h Sessão de comunicações
15h às 16h30 – Sessão de comunicações

17h – Mesa 02: Teatro no Brasil: questões estéticas e políticas

Maria Sílvia Betti (USP)
Serão apresentadas, dentro de uma visão de conjunto, as linhas de força e as perspectivas de trabalho de Vianinha como dramaturgo e como pensador do teatro no Brasil, ressaltando os aspectos de sua pertinência e atualidade para o momento histórico e político em que estamos. 

Marcelo Rangel (UFOP)
Discutiremos, num primeiro momento, o que estamos chamando de Romantismo, e isto a partir da tematização do horizonte histórico e temporal no interior do qual ele se tornou possível, a saber: a modernidade. Em seguida, nos dedicaremos ao problema da “educação sentimental” a partir de Kant e, especialmente, de Schiller. Num segundo momento, investigaremos o teatro Romântico no Brasil: nossa hipótese é a de que o teatro Romântico brasileiro também se dedicou à constituição de uma solidariedade nacional a partir de uma crítica moral determinada pelo imperativo do amor (caritas), sustentado num método ou caminho específico, o da “educação sentimental”. 

Mediação: Luciana Dias (UFOP)

24/09 – Quinta-feira
09h às 11h – Oficina: Dançafeto: corporalidades em afecção com a cidade (Frederico Caiafa – UFOP)

11h30 às 13h – Sessão de comunicações
15h às 16h30 – Sessão de comunicações

17h – Mesa 03: Teatro e questões de gênero

Karine Rocha (UFPE)
A partir da obra O Eterno Feminino, de Rosário Castellanos, serão dialogadas questões de gênero que ainda permeiam o universo das mulheres heterossexuais, tais como: independência psicológica, matrimônio, maternidade entre outros. 

Stela Regina Fischer (USP)
Diálogo sobre as expressões em teatro, performance e ativismos artísticos que tomam as questões das mulheres como temática e suas articulações nos processos criativos de mulheres artistas latino-americanas.

Mediação: Nina Caetano (UFOP)

20h30 – Mostra de Processo: 
Processos de criação do espetáculo Habemus Corpus (Du Sarto – UFOP)

25/09 – Sexta-feira
09h às 11h – Oficina: Dançafeto: corporalidades em afecção com a cidade (Frederico Caiafa – UFOP)

11h30 às 13h – Sessão de comunicações
15h às 16h30 – Sessão de comunicações

17h – Mesa 04: Ensino e Pesquisa em Atuação

Tatiana Motta Lima (UNIRIO)
Os textos de Samuel BECKETT e Fernando PESSOA convidam o ator a descobrir lugares insuspeitados do ser. Eles podem ser vistos como mapas que indicam ao ator modos de ser/fazer ou, dizendo de outra maneira, modos de subjetivação que ‘bagunçam’ nossas ideias/práticas mais imediatas de indivíduo, sujeito, personalidade, e, portanto, de ator e de personagem. O que está em jogo são novas relações entre textualidade, oralidade, corporeidade e subjetivação. Eles apontam para uma atuação ‘outra’: múltipla, desmembrada, falhada, apagada, extremamente consciente e que, ao mesmo tempo, acha ‘alegre’ ainda não ter estabelecido com o ‘menor grau de precisão o que é.

Renato Ferracini (UNICAMP)
Percebemos que o que é mais presente no corpo-subjétil é justamente sua invisibilidade, sua virtualidade. Quando um ator se faz PRESENTE significa que ele está se lançando ao mesmo tempo em que lança os espectadores em um território virtualizado, um território no qual sua técnica formalizada e sua mecânica corpórea estará (in)visível. Presença de um corpo-subjétil é a capacidade de sua virtualização e, portanto, em última instância e paradoxalmente, a presença=capacidade de não-presença.

Mediação: Ricardo Gomes (UFOP)


21h – Festa de encerramento!!!
Local: a divulgar.