terça-feira, 15 de setembro de 2015

PROGRAMAÇÃO: oficinas, demonstração de trabalho e mesas. "Caminhos da Pesquisa em Artes Cênicas: II Seminário do PPGAC/UFOP"



21/09 – Segunda-feira
11h30 às 13h Credenciamento/ Inscrição nas oficinas
15h às 16h30 – Credenciamento/ Inscrição nas oficinas
16h30 – Abertura do Evento

17h – Apresentação dos Núcleos de Pesquisa do PPGAC
22/09 – Terça-feira
09h às 11h – Oficina: Corpo-sonoro: o ritmo como instrumento para a criação cênica (Tábatta Iori – UFOP)


11h30 às 13h – Sessão de comunicações
15h às 16h30 – Sessão de comunicações



17h – Mesa 01: Políticas do corpo nas artes da cena

José Tonezzi (UFPB)
A partir da evolução histórica do corpo fora de padrão na arte do espetáculo, busca-se perceber o uso de disfunções e de singularidades extremadas como elementos de expressão cênica. A performatividade como meio de criação e efetiva manifestação de corpos que ganham autonomia pelas suas características ou condições. Trata-se de questões ligadas à natural performatividade que ultrapassa a dissimulação do corpo e do sujeito, com abordagem de conceitos ligados ao tema. 

Carmen Lucia Soares (UNICAMP)
No amplo espectro da proposição dessa mesa, tomamos como eixo de nossa exposição o longo e lento processo de educação do corpo. Em uma longa duração, um conjunto de técnicas, de políticas, de pedagogias bem precisas são postas em ação, estabelecem-se e enraízam-se na cultura ocidental tomando o corpo como o lugar de intervenção. Um corpo expressivo é, também, o ponto de partida e de chegada desse lento e múltiplo processo. 

Mediação: Éden Peretta (UFOP)

20h30 – Mostra de Processo: 
O tempo-ritmo nos exercícios plásticos do núcleo de pesquisa sobre A Arte do Ator entre o Oriente e o Ocidente: um trabalho sobre si (Adriana Maciel – UFOP)

23/09 – Quarta-feira
09h às 11h – Oficina: Corpo-sonoro: o ritmo como instrumento para a criação cênica (Tábatta Iori – UFOP)

11h30 às 13h Sessão de comunicações
15h às 16h30 – Sessão de comunicações

17h – Mesa 02: Teatro no Brasil: questões estéticas e políticas

Maria Sílvia Betti (USP)
Serão apresentadas, dentro de uma visão de conjunto, as linhas de força e as perspectivas de trabalho de Vianinha como dramaturgo e como pensador do teatro no Brasil, ressaltando os aspectos de sua pertinência e atualidade para o momento histórico e político em que estamos. 

Marcelo Rangel (UFOP)
Discutiremos, num primeiro momento, o que estamos chamando de Romantismo, e isto a partir da tematização do horizonte histórico e temporal no interior do qual ele se tornou possível, a saber: a modernidade. Em seguida, nos dedicaremos ao problema da “educação sentimental” a partir de Kant e, especialmente, de Schiller. Num segundo momento, investigaremos o teatro Romântico no Brasil: nossa hipótese é a de que o teatro Romântico brasileiro também se dedicou à constituição de uma solidariedade nacional a partir de uma crítica moral determinada pelo imperativo do amor (caritas), sustentado num método ou caminho específico, o da “educação sentimental”. 

Mediação: Luciana Dias (UFOP)

24/09 – Quinta-feira
09h às 11h – Oficina: Dançafeto: corporalidades em afecção com a cidade (Frederico Caiafa – UFOP)

11h30 às 13h – Sessão de comunicações
15h às 16h30 – Sessão de comunicações

17h – Mesa 03: Teatro e questões de gênero

Karine Rocha (UFPE)
A partir da obra O Eterno Feminino, de Rosário Castellanos, serão dialogadas questões de gênero que ainda permeiam o universo das mulheres heterossexuais, tais como: independência psicológica, matrimônio, maternidade entre outros. 

Stela Regina Fischer (USP)
Diálogo sobre as expressões em teatro, performance e ativismos artísticos que tomam as questões das mulheres como temática e suas articulações nos processos criativos de mulheres artistas latino-americanas.

Mediação: Nina Caetano (UFOP)

20h30 – Mostra de Processo: 
Processos de criação do espetáculo Habemus Corpus (Du Sarto – UFOP)

25/09 – Sexta-feira
09h às 11h – Oficina: Dançafeto: corporalidades em afecção com a cidade (Frederico Caiafa – UFOP)

11h30 às 13h – Sessão de comunicações
15h às 16h30 – Sessão de comunicações

17h – Mesa 04: Ensino e Pesquisa em Atuação

Tatiana Motta Lima (UNIRIO)
Os textos de Samuel BECKETT e Fernando PESSOA convidam o ator a descobrir lugares insuspeitados do ser. Eles podem ser vistos como mapas que indicam ao ator modos de ser/fazer ou, dizendo de outra maneira, modos de subjetivação que ‘bagunçam’ nossas ideias/práticas mais imediatas de indivíduo, sujeito, personalidade, e, portanto, de ator e de personagem. O que está em jogo são novas relações entre textualidade, oralidade, corporeidade e subjetivação. Eles apontam para uma atuação ‘outra’: múltipla, desmembrada, falhada, apagada, extremamente consciente e que, ao mesmo tempo, acha ‘alegre’ ainda não ter estabelecido com o ‘menor grau de precisão o que é.

Renato Ferracini (UNICAMP)
Percebemos que o que é mais presente no corpo-subjétil é justamente sua invisibilidade, sua virtualidade. Quando um ator se faz PRESENTE significa que ele está se lançando ao mesmo tempo em que lança os espectadores em um território virtualizado, um território no qual sua técnica formalizada e sua mecânica corpórea estará (in)visível. Presença de um corpo-subjétil é a capacidade de sua virtualização e, portanto, em última instância e paradoxalmente, a presença=capacidade de não-presença.

Mediação: Ricardo Gomes (UFOP)


21h – Festa de encerramento!!!
Local: a divulgar.

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